Menu vegetariano de cu é rola. Mas, um minuto, maestro, mais respeito porque hoje almoçaram aqui Vina e sua mina. Enfim, hoje é dia de estar cervejetarianamente correto. Já que a mina do Vina, ok, sem machismos, a Vivian renega tudo que não seja peixe, nem um franguinho mano!, o cardápio de hoje será pra vegetariano achar que está por cima: o que chamarei de Green Piscis, vide título. But don't worry babe. It will be gostoso pra chuchu.
Mas, antes, um momento de reflexão e crítica social. A estrutura social, hegemonicamente onívora, cria um movimento de repressão em relação à culinária vegetariana, obrigando esta a submeter-se às mais desagradáveis formas de tortura, como o uso de carne de soja, PVT, essas merdas. É que, por motivos estéticos, a imitação de carne em restaurantes vegetarianos faz parecer que não é possível cozinhar bem sem carne. Para falar a verdade, a base de quase tudo quanto é comida, exceto sarapatel e familiares, é toda feita por vegetais e não carnes. É claro que estas sustentam a existência, em geral, de um bom prato. Mas, enfim, é possível. Believe me.
Fora o peixe frito, não teve defunto nas panela. Servi caldo de ervilha, opcionalmente com peixe frito, e uma quiabada ao funghi na manteiga com pitadas abobrinha. Não tem muito segredo: frite na manteiga gengibre, depois jogue cebola roxa, coentro, pimentão, etc. Vão: quiabo (use limão para tirar a baba), funghi e abobrinha.
Fora o peixe frito, não teve defunto nas panela. Servi caldo de ervilha, opcionalmente com peixe frito, e uma quiabada ao funghi na manteiga com pitadas abobrinha. Não tem muito segredo: frite na manteiga gengibre, depois jogue cebola roxa, coentro, pimentão, etc. Vão: quiabo (use limão para tirar a baba), funghi e abobrinha.
O melhor de tudo foi o peixe frito com caldo de ervilha. Ou vice-versa. Mas para comer tanta comida vegetariana, muita cerveja. Muita cerveja. E o problema de cozinhar sem azeite de dendê é que, estirado no sofá, cê fica com uma nostalgia de uma preguiça daquelas.